Header Ads

Made in Australia: conheça o hip hop da artista revelação Tkay Maidza



As terras da Austrália são férteis. O PIB do país possui uma faixa considerável de recursos arrecadados pela agricultura e pelo turismo. Se a terra dos cangurus não parecia propícia para o hip hop aos olhos de Iggy Azalea, uma nova geração de rappers conterrâneas mostra que não só há espaço para a música negra como também a produz para exportação.

Uma destas artistas é Tkay Maidza, de apenas 19 anos, nascida no Zimbábue e naturalizada australiana. Ela debutou em outubro de 2014 com o EP 'Switch Tape' e, com apenas três faixas e dois remixes da canção "U-huh", o trabalho já provocou comparações entre a jovem e nomes de peso, como Missy Elliot e Azealia Banks.

O trabalho de Tkay transita entre o hip hop e o eletrônico, aproximando-se do UKG, gênero dance produzido no Reino Unido nos anos 90, enquanto todos nós voltávamos os olhos para o Oasis e o Blur.

"Switch Lanes", produzida por Paces, é tão contagiante quanto o próprio videoclipe, dirigido pelas cores vibrantes de Sachio Cook. É a faixa que leva maior responsabilidade pelas comparações entre Tkay e Azealia Banks - embora o guarda roupa delas seja bastante parecido.



Já "U-Huh" soa mais pop e comercial. O desafio é ouvir a canção sem que os versos 'chitty bang bang' grudem na sua cabeça. O vídeo para esta faixa, aliás, é o primeiro que apresenta a artista. Detalhe para olhar firme e os gestos leves da cantora. "M.O.B", no entanto, segue com a vibração de "Switch Lanes", sem cair em fórmulas óbvias.



Vale a pena conferir "Brontosaurus", a faixa de estreia da cantora. Com batidas mais agressivas, a canção é um belo pontapé em um cenário onde o hip hop é cada vez mais polido, para desgosto de quem lutou pelo reconhecimento do gênero.



No Soundcloud de Tkay Maidza, você pode ouvir não só as faixas do EP de estreia da rapper, como também tem acesso a 'Switch Tape Mixtape', trazendo mais de 30 minutos de faixas mixadas por L.K. McKay. Confira esta seleta de maravilhas aqui



Resenha crítica por Ana Carolina Rodarte.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.