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Dez músicas para superar um fim de relacionamento



Fins de relacionamento (quase) sempre são difíceis e dolorosos. Sonhos que não se concretizaram e nem o farão, lembranças que começam a se desfazer aos poucos, sofrimentos silenciosos e momentos de reflexão fazem parte do processo de superação de uma história à dois. É com esse pensamento em mente que separamos dez faixas que provam que nossos músicos favoritos também passam por situações semelhantes, afinal de contas, também são humanos.

Tame Impala – 'Yes, I’m Changing'



Uma das melhores faixas presentes no último álbum dos australianos do Tame Impala, “Yes, I’m Changing” é a canção de término mais positiva que você encontrará em tempos. Baseada totalmente nas experiências do rompimento entre o vocalista Kevin Parker e a cantora e multi-instrumentista francesa Melody Prochet. “Yes I’m Changing” é o exemplo perfeito de que você pode estar magoado, mas ainda assim, não desejar que o outro sofra.



Metronomy – 'I’m Aquarius'



O lead single do disco ‘Love Letters’ (2013) traz um Joseph Mount abandonado. “I’m Aquarius” soa como uma conversa através de cartas sobre o término frio e precoce de um relacionamento que, em teoria, estava escrito nas estrelas. Junte a isso uma base eletrônica minimalista e viciantes “shoop shoop’s” e “doo doo ah’s” e temos uma faixa perfeita para dançar sozinho.


Birdy – 'Beautiful Lies'



Birdy é mestra em compor peças prontas para levar o ouvinte às lágrimas, e “Beautiful Lies”, faixa-título do terceiro disco de estúdio da inglesa cumpre esse papel com extrema facilidade. Com uma base tímida e frágil, guiada apenas pelos pianos da musicista, Birdy canta sobre transitar entre estar e não estar junto de alguém, que lhe contou/conta belas mentiras.


Norah Jones – '4 Broken Hearts'



Qualquer composição presente em ‘...Little Broken Hearts’ (2012) é mais que merecedora de estar aqui. O disco produzido por Danger Mouse (Gnarls Barkley) exala tristeza em cada uma de suas composições, mas carrega em “4 Broken Hearts” a essência da obra: uma Norah machucada, magoada e amarga, que tentou responder seu amado na mesma moeda, mas só conseguiu receber mais dor e sofrimento como resposta.



Björk – 'Black Lake'



Todos sabemos que ‘Vulnicura’ (2015), oitavo disco de Björk é uma obra de arte dolorida e amarga sobre o fim do casamento da musicista com o artista Matthew Barney. O que muita gente desconhece é o modo como a islandesa rasga a sua alma, cantando sem medo de soar vulnerável e frágil sobre o fim do casamento, através de reflexões e confrontamentos alinhados à uma delicada base eletrônica pronta para pôr o ouvinte em um estado de reflexão profunda enquanto ouve a sua versão da história.


Arctic Monkeys – 'Love Is a Laserquest'



O ano de 2011 não foi bom para Alex Turner. Mas apesar de o término com a modelo britânica Alexa Chung, o Arctic Monkeys entregou um disco novinho em folha, de onde retiramos a faixa “Love Is A Lasequest” como representante para essa funesta lista. Alex questiona se para a amada, o amor é realmente apenas um jogo, enquanto paira sobre uma linha de baixo, percussão e guitarras ondulantes, criando uma composição bela e delicada.


Marina and The Diamonds – 'Buy The Stars'



Uma das composições menos conhecidas da galesa Marina and The Diamonds, presente apenas na versão deluxe de seu segundo disco de estúdio, o aclamado ‘Electra Heart’ (2012), “Buy The Stars” traz Marina sobre um piano cantando as constatações amargas que fez sobre seu amor, que, segundo a artista “compra estrelas, porque sua vida é escura e sem luz”.



Florence + The Machine – 'Ship To Wreck'



Em uma fase mais humana do que nunca, Florence Welch e sua máquina apresentaram ao mundo a dançante e amarga “Ship To Wreck”, faixa de abertura do seu terceiro álbum, o ótimo 'How Big, How Blue, How Beautiful' (2015), que, através de metáforas, realiza a constatação de uma crise sem solução assolando seu relacionamento, fadado à morte.


Lykke Li – 'Gunshot'



Difícil encontrar obra mais amarga que o melancólico ‘I Never Learn’ (2014), apresentado por Lykke Li. Prova disso é a fúnebre “Gunshot”, situada no centro do registro, com uma letra sobre abandono e dor, sofridos por nossa protagonista sueca. Some a isso uma instrumentação ruidosa e crua e temos um hino de amargura.


Shura – 'Touch'



A produtora inglesa de ascendência russa Alexandra Denton, mais conhecida como Shura, apresentou através do single de estreia “Touch”, presente no vindouro ‘Nothing’s Real’ (2016) uma peça eletropop delicada e interessante sobre o modo como é possível mudar a visão sobre uma pessoa, sem deixar necessariamente de sentir algo por ela.

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