Vindos de Nova Iorque, sua nova banda para ficar de olho a partir de agora chama-se Lolawolf, composta por Jimmy, James, Raviv e Zoe Kravitz – isso mesmo, a frontwoman da banda é filha do icônico Lenny Kravitz. Há algum tempo, a banda vem trabalhando em canções autorais que são inspiradas por décadas passadas em vários aspectos. A primeira faixa da banda foi “Drive”, uma espécie de declaração confessional regada a sintetizadores eletrônicos e auto tune. Como disse a Pitchfork certa vez: “a canção atinge o ponto de equilíbrio dos synths brilhantes do Chromatics com a dramaticidade de Lana Del Rey”.
O destaque de “Drive” não fica somente na produção certeira, mas também na rebeldia doce da vocalista. Zoe consegue transmitir certa delicadeza mesmo cantando palavras de raiva e destreza. As batidas eletrônicas arrastadas comprovam esta instabilidade em uma faixa essencialmente pop, que assim como a maioria das produções atuais, busca suas inspirações em clássicos do passado.
Se o clima etéreo da música não te deixar convencido sobre o talento da moça e de seus colegas, então temos “Wanna Have Fun” para experimentar. O The Guardian ousou em dizer que Zoe é uma espécie de Solange Knowles que se juntou ao The Strokes para finalizar o disco de Quincy Jones. Talvez eles estejam certos: a música pode ser curta, mas capta a essência indie e sedutora de uma voz feminina com instrumentação ligeiramente oitentista.
Por último, Lolawolf apresentou recentemente “What Love Is”, uma das músicas que compõe o EP Drive, primeiro registro oficial da banda. Ao contrário das anteriores, a canção faz um mergulho na década de 90 com synths estratosféricos, batidas descompassadas e aquele clima electro pop que vai fazer qualquer um se apaixonar. A cada nova canção, Zoe Kravitz se mostra apta para o que vier.
O primeiro EP do Lolawolf, chamado Drive, será lançado oficialmente em janeiro de 2014.
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