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Resenha: Of Monsters and Men - 'Beneath The Skin'



Após 3 anos do lançamento de seu álbum de estreia, ‘My Head is an Animal’, e uma turnê internacional de 18 meses com o disco, o Of Monsters and Men voltou à estúdio no início do ano passado para compor seu segundo registro.

Carregado de um amadurecimento palpável em sua composição, tanto lírica quanto instrumental, ‘Beneath The Skin’ mostra uma banda que evoluiu em diversos pontos. O que nos fez amar os islandeses ainda está lá: os vocais doces e que causam arrepios de Nanna Bryndís Hilmarsdóttir e Ragnar Þórhallsson, os violões e percussão tão característicos, que imediatamente remetem à identidade da banda e a aura calma que abraça o ouvinte enquanto absorve cada música.



Foi possível notar um aperfeiçoamento no jeito que Nanna e seus companheiros criam, como um melhor aproveitamento de teclados e guitarra, letras mais densas e um uso maior de coros em suas faixas, algo que torna a audição do novo trabalho  ainda mais interessante, fluida e confortável do que antes, visto que é uma evolução natural do antecessor.

O segundo registro do Of Monsters and Men é um disco que funciona bem. Linear, conta com pontos altos dentro do conjunto, como a canção de abertura “Crystals” e as faixas “Hunger”, “Empire”, “Organs” e “I of the Storm". Outras, no entanto, não chegam a ser ruins, mas não se destacam dentro da obra, como “Wolves Without Teeth”, “Black Water” e “We Sink”.



‘Beneath The Skin’ é a evolução natural do trabalho executado no primeiro registro da banda. Um pouco menos vibrante, retrata de maneira melancólica e introspectiva os sentimentos do grupo em cada canção. Funcionará muito bem ao vivo, assim como ‘My Head is an Animal’, e mostra que a maldição do segundo disco não se aplicou aos conterrâneos de Björk.





Ouça: “Hunger”, “Empire”, “Organs” e “I of The Storm”.

O Pick Up The Headphones ouviu 'Beneath The Skin' em primeira mão, à convite da Universal Music Brasil.

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