[Radar] Conheça o som autêntico da Valsa Binária
Mais uma vez, a coluna Radar aponta para o Brasil e sua multiplicidade de gêneros e formas de expressão. Hoje, o assunto é a banda mineira de indie rock Valsa Binária, com sua poesia, escracho e modo único de fazer música.
Composta pelos músicos Danilo Derick, Leo Moraes, Rodrigo Valente e Salomão Terra, a Valsa Binária, formada em 2008, é um dos destaques do cenário mineiro de música alternativa e independente. Combinando uma sonoridade plural com letras ora sarcásticas, ora profundas e delicadas, a banda apresenta frescor ao público, através de seus dois discos de estúdio lançados, o disco homônimo, de 2011 e o mais recente, ‘10’, divulgado esse ano.
O segundo trabalho de estúdio dos mineiros marca a saída de Alex Reuter e entrada de Salomão Terra e Danilo Derick, o que garantiu ao grupo um amadurecimento e mudança refletida na forma de criar, gerando letras repletas de ironia e questionamentos – faixas como “Receita” refletem bem essa ideia proposta, além de soarem profundos e coerentes, com faixas como “Céu de Abril”, que trata da insignificância humana perante o tempo cósmico.
O som dos rapazes é uma ótima pedida para quem busca novas sonoridades e não pretende se ater a um modo único de fazer música. Se você quer ser surpreendido com letras irreverentes e melodia convincente, o Valsa Binária é uma ótima pedida.
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